AMSTERDÃ :: JORDAAN, DAM, RED LIGHT

Se tem um lugar em Amsterdã que eu escolhi pra chamar de meu, é o bairro Jordaan. Simplesmente lindo. É pra ficar ali horas e horas, andando sem pressa, invejando aquelas moradias em barcos. Ao longo do canal Prinsengracth e suas ruazinhas transversais, muitas casas-barcos, cafés aconchegantes, restaurantes descolados, lojinhas coloridas. É aqui que fica o museu Casa de Anne Frank, onde Anne e sua família se esconderam do nazismo nos anos 40 até serem deportados. Emocionante. Coragem para a fila de 2 horas. Eu estava quase desistindo, quando resolvi entrar faltando meia-hora pra fechar. Fui a última da fila, literalmente. Mas, super valeu a pena. Se você sofre de claustrofobia, meu conselho pra você é passar longe dali. As escadinhas estreitas e o esconderijo da casa são de arrepiar.

Duas dicas gostosinhas: o Café de Prins (Prinsengracth, 124) para um lanche, uma massa, um café. E o Winkel (Noordermarkt, 43) para a melhor torta de maçã da sua vida.

Pertinho dali fica a Dam Square, mais ao norte, a Centraal Station (assim com dois "aa" mesmo) e do outro lado da rua, do canal (são tantos...) fica a famosa Red Light District, o Bairro da Luz Vermelha. Na primavera escurece por volta das 21h e, já que estava por ali, fui matar a curiosidade de ver as vitrines de prostitutas, os sex-shops e aquela extravagância toda legalizada. Amsterdã é muito doida com seus coffeeshops, muito organizada com seus bondes e bikes e a sensação de liberdade chega a ser tangível. Inesquecível! Amanhã começo a relembrar como foram meus dias em Paris.