Fui para o provador e, como num passe de mágica, a danada da saia me caiu como uma luva. Metáforas a parte, olhos brilhando e sobrevoos em nuvens de algodão, olhei a etiqueta de preço para voltar à realidade: R$1188,00! Mil-cento-e-oitenta-e-oito-reais. Ui, ai. Doeu. Claro, claro que eu já sabia que a saia era muito além das minhas possibilidades, assim como as peças lindas da marca. A única coisa possível que tenho da marca é o tênis Converse que, aliás, ornou bem com a saia, não acharam? Mas, voltando à lindeza da saia, enquanto fazia essas fotos com o Paulo, pensei em uns estratagemas:
1. E se eu saísse correndo pela rua, alguém notaria?
2. E seu eu fosse ali na esquina assaltar um banco, um velhinho, uma lanchonete?
3. E seu eu vendesse um pai, um rim...?
Mulher é mesmo um bicho bobo. Por que será que algumas marcas exercem tanta atração? A saia não foi comigo pra casa. Não me deixará com cara mais de rica, de bem vestida, ou estilosa. Mas o que importa, sou feliz mesmo assim com minhas roupas baratinhas ou não, aquelas que escolhi e me dão significado.
saia Isolda para Dona Coisa
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