O Mercado Central é próximo ao centro histórico e tem que ir. Apesar de duas tentativas infelizes, finalmente consegui conhecê-lo. Eu explico: no primeiro dia havia uma manifestação e um policial me aconselhou a não ir até lá - "para su seguridad" - ele me disse!. Obedeci lembrando das manifestações pesadas aqui no Rio e aquela ali era bem pacífica. A segunda tentativa no dia seguinte também não foi feliz: o metrô perto do meu hotel, a estação Baquedano, estava fechada porque "una persona cayó en línea", ouvi de outro policial. Enfim... Porque sou brasileira e não desisto nunca, adaptei meu último dia em Santiago para conhecer o Mercado Central.
Mercados sempre fizeram parte dos meus roteiro de viagem. Não sei se pelos cheiros, aromas, neste caso, de peixes fresquíssimos das águas geladas do Pacífico, mas sempre me atraíram. Ali há pessoas locais trabalhando, senhoras fazendo suas compras de mês, turistas curiosos como eu. Alguns mercados que conheci pelas minhas andanças sempre me deixaram boas lembranças: La Boquería em Barcelona; mercado de San Miguel em Madri; o Marché Jean-Talon em Montréal; e o nosso Mercado Modelo em Salvador. Cada um com suas particularidades e especiais do seu jeito.
Dali, segui para o centro de artesanato do Chile Pueblito de los Dominicos (estação Los Dominicos) para aproveitar meu domingo em Santiago. Esse é um lugar muito especial, parece uma cidadezinha do interior, logo na entrada, a Iglesia de Los Dominicos e a cordilheira ali. Tem de tudo: flores, coelhos, papagaios, empanadas, orquestra, artistas locais, pastel de choclo (milho), lojas-tendas-barracas com o melhor do artesanato local e de toda região do Chile. Jóias lapislázuli, objetos de cobre, couro, cerâmicas, artesãos trabalhando suas peças, esculturas de índios Mapuche, bonequinhas de lã, ponchos quentinhos, bolsas, de tudo. Passei toda a tarde ali.
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